quarta-feira, 4 de janeiro de 2012



“Durante cerca de 10 dias, minhas crianças ficaram no DOI-CODI. Dentro da cela, me viram sendo torturada na ‘cadeira do dragão’, cheia de hematomas, com o rosto desfigurado. Na semana em que meus filhos estavam ali, os torturadores falavam que os dois estavam sendo torturados. Disseram que eu seria morta. Isso foi o tempo todo. Ali era o inferno”, contou Maria Amélia Telles em 2006, quando começou o processo contra Ustra na 23ª Vara Cível de São Paulo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Tortura animal


Um casal filipino é acusado de fazer dezenas de vídeos com adolescentes torturando e matando animais, e de distribuí-los na internet. De acordo com a organização Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento dos Animais, na sigla em inglês), os vídeos eram vendidos em grupos de chat secretos.

Nas imagens, garotas usando minissaias e saltos altos cortam as orelhas de coelhos com uma tesoura. Depois ateiam fogo aos animais. Elas também aparecem queimando um cão com ferro de passar e pisando em filhotes. Ratos, cobras e um macaco também são vítimas de crueldades nos vídeos.

Os crimes foram denunciados às autoridades. O casal, no entanto, está foragido. A polícia acusa a dupla de crueldade contra os animais, abuso infantil e tráfico de seres humanos.

A organização soube do esquema de venda dos vídeos por meio de um informante na Rússia. Um pacote com três vídeos chegava a custar R$ 300.

De acordo com a ONG, as meninas que aparecem nos filmes têm idades entre 12 e 18 anos. Elas teriam sido coagidas a cometer as crueldades depois de serem atraídas para a casa dos infratores com a promessa de um trabalho de babá. As informações são do G1.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


A Síria tem 67 km de fronteira com israel, demarcada por uma cerca de tela de 1,80m de altura, tendo ao longo bunkers de pedra vulcanica a mais ou menos 5 km um do outro. 6 de outubro de 1973. os tanques Sírios T54 e T56, cobertos por um fogo tremendo de artilharia, atacam de surpresa e descem o Golan, levando tudo de roldão. Os fortes de Israel, assediados por bombardeio da artilharia pesada, vão caindo um a um. os que resistem são tomados pela infantaria. Os sírios não fazem prisioneiros. Os poucos israelenses que se entregam tem as unhas arrancadas, os olhos furados e os orgãos genitais picados a faca. Depois são estrangulados ou degolados. Esse um trecho de meu " Diário" da Guerra do yom kippur. Deus queira que tal não se repita. FLÁVIO ALCARAZ GOMES        

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A MARCA DO DIABO


A partir do século 16, uma novidade foi introduzida: além das confissões, os juízes procuravam a "marca do Diabo" nos corpos dos suspeitos e, mais frequentemente, da suspeita. Ela ocorria no início do processo como uma etapa preliminar à tortura.


Sem roupas, geralmente raspada em todo o corpo, o(a) acusado(a) era entregue a um especialista (carrasco, cirurgião, barbeiro ou parteira) encarregada de "sondar" ao picar com uma longa agulha as diferentes partes de seu corpo, frequentemente as mais íntimas, como relatam as gravuras de época.

A marca diabólica poderia ser uma mancha de vinho, uma simples pinta na pele, uma verruga, uma protuberância na pele, uma particularidade física ou ser até mesmo algo praticamente invisível: "Na falta de dor ou escoamento de sangue, os especialistas concluíam a existência de uma ou várias marcas de origem diabólica", revela Martine Ostorero, comissária da exposição.

Segundo seus estudos, essas práticas humilhantes começaram a ser frequentes a partir de 1534, inicialmente no Pays de Vaud e em Genebra, regiões que tinham passado há pouco pela Reforma Protestante, assim como na Savóia e no Franco-Condado vizinhos. Os autos revelam: em 1651, Jeanne Tissot, da comuna de Isle, foi "visitada" para ver se ela havia sido marcada pelo Diabo. A marca foi encontrada sobre o braço esquerdo depois de ter sido "bem testada e analisada". A procura da marca do Diabo conduziu ao desenvolvimento de todo um arsenal de instrumentos, passando por agulhas para perfurar, pinças e até lâminas de barbear.