quinta-feira, 25 de novembro de 2010


29 de setembro de 1969. 11 horas da manhã. Jonas é preso pela equipe do capitão Benone Albernaz, da Operação Ban-deirante, uma estrutura repres-siva da ditadura. Chegou à Rua Tutóia, no Ibirapuera, na ca-pital paulista algemado e enca-puzado. Deram-lhe um violento chute no rosto, de onde passou a jorrar sangue em profusão. Era o sinal de que estavam dispostos a tudo. Não conta-vam com a coragem, a determinação, a lealdade de Jonas aos seus companheiros da Ação Libertadora Nacional (ALN). Ele sobreviveu por 12 horas às torturas de que foi vítima, sempre desafiando seus carrascos, que o massacraram sem dó, nem piedade. Jonas havia sido o comandante do sequestro do embaixador americano, Charles Burke Elbrick, já então libertado, são e salvo.

Comandavam a Oban então os majores Inocêncio Beltrão e Valdir Coelho. No comando das torturas a Jonas, revezavam-se os capitães Dalmo Cirilo, Maurício Lopes Lima, Homero Cesar Machado (PM) e Benone Albernaz, que contaram, ainda, com as colaborações diretas do delegado Otávio Moreira Jr., do sargento PM Paulo Bordini, dos agentes policiais Maurício de Freitas (Lungaretti) e Paulo Rosa (Paulo Bexiga) e do agente da Polícia Federal, Américo. Apesar dos testemunhos dos presos políticos Francisco Gomes da Silva (irmão de Jonas), de Celso Antunes Horta, de Paulo de Tarso Wenceslau e Manoel Cirilo, que estavam presos na Oban também, e que garantiram que a morte de Jonas se dera sob tortura, a prisão e a morte dele não foram reconhecidas. Jonas tornou-se o primeiro desaparecido político brasileiro.

domingo, 21 de novembro de 2010

Tortura em Marrocos

Human Rights Watch denunciou depois de visita ao território ocupado que «muitos sarianos detidos, em El Aiún, foram espancados até ficarem inconscientes»

Os civis sarianos sofreram “brutais torturas por parte das forças de segurança marroquinas”. Foi nestes termos que o enviado ao Sara Ocidental da organização de defesa de direitos humanos, Human Rights Watch, classificou os acontecimentos mais recentes neste território ocupado pelas forças de Rabat.

Peter Bouckaert denunciou à estação espanhola Cadena SER que “muitos sarianos detidos em El Aiún, foram espancados até ficarem inconscientes”, e advertiu – citado pelo Sahara Press Service, num comunicado divulgado pela Associação de Amizade Portugal–Sahara Ocidental que os “os abusos continuam, inclusive neste momento”.

“Estamos a falar de casos graves de tortura.” Por isso, deixou um apelo: a “intervenção urgente de uma missão das Nações Unidas com competência em matéria de direitos humanos”, para pôr cobro ao atropelo destes pelas autoridades marroquinas

sábado, 13 de novembro de 2010

250.000 mulheres estupradas só no Congo


Estupros e violência sexual estão sendo usados como armas na guerra da República Democrática do Congo. Esses abusos eram comuns durante o genocídio de Ruanda, em 1994. As conseqüências para as mulheres e comunidades são devastadoras.

Em Ruanda, estima-se que 250 mil mulheres tenham sido estupradas e torturadas sexualmente durante os 100 dias de genocídio em 1994. Na República Democrática do Congo, ninguém sabe quantas mulheres foram submetidas a estupros, torturas, mutilações ou mesmo à escravidão sexual, desde o início das violências, em 1996.

Para muitas vítimas, as principais conseqüências dessas violações são as doenças sexualmente transmissíveis, como HIV e Aids. Em 2003, organizações humanitárias apresentaram um relatório onde se podia ler que, muitas vezes, a transmissão de doenças sexuais era o principal objetivo desses estupros.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tortura autorizada - Idade das trevas do Séc XXI


Há alguns meses o mundo tomou conhecimento do horror que se desenrolava nas prisões mantidas pelos órgãos de segurança norte-americanos. A imprensa divulgou, chocando todo o planeta, o caso de um preso submetido a 83 sessões de tortura ao longo de um mês – a cada nove horas, pois.

Neste caso, a tortura consistia em simular o afogamento, mergulhando a cabeça do preso repetidas vezes dentro de um tanque. Noticiou-se que um outro preso foi ainda mais infeliz: passou por 183 sessões de tortura ao longo de 30 dias. Sim, a cada quatro horas durante todo um mês este preso era retirado de sua cela e submetido a uma sessão de tortura!

Todos estes procedimentos foram registrados, gravados, filmados e documentados. Faziam parte até de uma chocante coleção de “orientações escritas”. Cito um exemplo: havia o costume de se amarrar os presos a uma cadeira cujo encosto era fortemente inclinado. Aí, enfiavam um pedaço de pano na boca do preso e ficavam derramando água, dificultando ou mesmo inviabilizando a respiração. Acredite: as autoridades governamentais norte-americanas estabeleceram que não se poderia jogar água por mais de 40 segundos a cada vez.

Outros torturadores eram menos sutis - gostavam de arremessar os presos contra paredes. Mas não eram paredes comuns: eram de um tipo especial que desabava sob o choque violento de um corpo. De forma a evitar que a coluna vertebral dos presos se quebrasse, os policiais foram orientados pelo governo, por escrito, a colocar pedaços de pano ao redor do pescoço deles.

Nem bem o mundo havia se recuperado das notícias desta barbárie oficializada, outra surgiu. Trata-se dos “Manuais de Interrogatório” das forças armadas do Reino Unido, objeto de recente divulgação pela própria imprensa daquele país.

domingo, 12 de setembro de 2010

O INQUISIDOR


‘‘O Inquisidor deve ser diligente e fervoroso no seu zelo pela verdade religiosa, pela salvação das almas e pela extirpação das heresias. Em meio às dificuldades permanecerá calmo, nunca cederá à cólera nem à indignação... Nos casos duvidosos, seja circunspecto, não dê fácil crédito ao que parece provável e muitas vezes não é verdade; também não rejeite obstinadamente a opinião contrária, pois o que parece improvável freqüentemente acaba por ser comprovado como verdade... O amor da verdade e a piedade, que devem residir no coração de um juiz, brilhem nos seus olhos, a fim de que suas decisões jamais possam parecer ditadas pela cobiça e a crueldade’’ (Prática VI p... ed. Douis 232s).

Um dos mais temíveis representantes da Inquisição foi Tomás de Torquemada, um frade dominicano espanhol. Nomeado como inquisidor pelo papa Inocêncio VIII e prestigiado pela rainha Isabel de Castela, este clérigo promoveu uma feroz caçada contra bígamos, agiotas, judeus, homossexuais, bruxas e hereges. A sua ferrenha atuação acabou fazendo com que a sua fama percorresse os quatro cantos da Espanha e chegasse até aos ouvidos do próprio Vaticano.

Geralmente, baseado em denúncias de fraca sustentação, os investigados eram presos e submetidos a interrogatório nos calabouços da Inquisição. Enquanto os açoitamentos e torturas eram deflagrados, Torquemada passava o tempo sussurrando as suas preces. Segundo alguns documentos, os interrogados tinham as unhas arrancadas, a pele marcada com ferro em brasa e os dedos perfurados. Mulheres acusadas de bruxaria eram despidas para que fossem encontradas tatuagens de símbolos diabólicos.

Ao longo de uma vida toda dedicada a esse tipo de atividade, Torquemada acabou sendo visto com desconfiança pelos dirigentes religiosos da época. Segundo estimativas, através de seus métodos de investigação, cerca de 10 mil pessoas teriam sido condenadas à fogueira. Após ignorar os pedidos de moderação da Igreja, acabou sendo afastado de suas funções. Quatro anos depois, em 1494, acabou morrendo na clausura de um convento na região de Ávila.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010


O touro de bronze tinha uma porta em uma de suas laterais para que o apenado fosse introduzido no seu interior e, em seguida, a porta era fechada e um carrasco acendia uma espécie de churrasqueira por debaixo do touro fazendo com que esse ficasse vermelho de tão quente.
O condenado morria assado dentro do instrumento de tortura e Periollos ainda teve o cuidado de abrir orifícios na boca do touro para que quando o condenado gritasse, o som soasse como um touro furioso.


MESA DE ESVENTRAMENTO

A vítima – consciente – é amarrada a uma mesa, onde é feita uma incisão no seu abdômen larga o suficiente para caber a mão do torturador dentro. Seu intestino delgado é, então, separado do fundo do estômago com um gancho e ligado a uma manivela. Lentamente, a manivela retira de 3 a 6 metros de intestino centímetro por centímetro. Este dispositivo foi utilizado para coletar informações de criminosos, mas logo que o processo começou ninguém sobreviveu à manivela. Pessoas morriam de uma combinação de dor extrema e perda de sangue.




INQUISIÇÃO - I


A Serra


A serra pode representar o ápice da mente negra do ser-humano. Ao ser virado de cabeça para baixo, o sangue desce todo para o cérebro, oxigenando-o. Fazendo isso, o torturado não desmaia enquanto é serrado, como acontece normalmente com uma dor muito forte, ele só vai morrer mesmo, quando a serra chegar no umbigo ou ate mesmo no diafragma.


Limpeza de alma


Em muitos paises católicos, o clero acreditava que podia limpar a alma do maldito condenado, se ele bebesse agua fervendo (escaldante, pra ser mais especifico), carvão em brasas ou os dois. Eles eram aplicados antes dos condenado ser punido pelo crime.

TORTURA I


De acordo às convenções internacionais, "constitui tortura todo o acto pelo qual se tenha infligido intencionadamente a uma pessoa dores ou sofrimentos graves, já sejam físicos ou mentais, com o fim de obter dela ou de uma terceiro informação ou uma confesión, castigar por um acto que tenha cometido ou se suspeite que tem cometido, intimidar ou coaccionar a essa pessoa ou outras, anular sua personalidade ou diminuir sua capacidade física ou mental, ou por razões baseadas em qualquer tipo de discriminação. Desde que ditos dores ou sofrimentos tenham-se cometido por um agente do Estado ou outra pessoa a seu serviço, ou que actue baixo seu instigación, ou com seu consentimento ou aquiescencia".


A tortura é o patamar mais baixo que o ser inumano pode se encontrar, é cruel, terrível e abominável, inadmissivel e incompreensivel que sejamos capaz de tais atos como os que serao expostos a seguir.

A denúncia e o desejo para uma sociedade mais humana é o apelo deste blog.

http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=14129731132546783601&pid=1240544444003&aid=1232017727

"Observo com atenção as criaturas humanas e sinto medo; não vejo a serena tranqüilidade de seres racionais. Pressinto que o animal vai de um momento para o outro, retomar a dianteira – e que a desumanização se dará em escala monstruosa"

( H. G Welles)

sábado, 14 de agosto de 2010




Assistimos estupefatos mais uma mulher sendo vitima da intolerância, da barbárie e do preconceito, campanhas se multiplicam e o desejo de salvar uma vida ecoa mundo a fora como uma súplica uníssona.

O protesto é válido e tem total respaldo por vários países, o que não podemos esquecer jamais é que existem milhões de africanas, milhões de mulheres na mesma situação condenadas em vida a morrer lentamente por terem perdido sua alma, como no Paquistão onde são queimadas no rosto com ácido por motivos torpes (digitar no Google “ mulheres Paquistão ”), ou na África onde mulheres são mutiladas através da circuncisão que já conta com 130 milhões de meninas e mulheres circuncidadas no mundo e cerca de dois milhões passam pelo procedimento a cada ano.

Na Jordânia, a situação não é diferente. Mulheres estupradas podem optar entre ser presas ou esconder o rosto para sempre atrás de um véu. O motivo é absurdo: uma vez violentada, a jovem deixa de ser virgem e pode esperar ataques de seus próprios parentes. Um em cada quatro assassinatos é uma morte de honra, os homens que matam suas parentes a sangue frio podem ser condenados a uma pena que varia apenas de três a 12 meses de cadeia.

No Afeganistão, Índia, Indonésia mulheres são atacadas com ácidos nos chamados crimes contra a honra, no Brasil menores são vendidas como mercadoria para prostituição por migalhas ou muitas vezes enganadas com promessas de um futuro promissor(Ver filme brasileiro “ ANJOS DO SOL”).

Ao longo da história as mulheres foram vítimas como na inquisição que levou 15 % da população espanhola sob a acusação de bruxaria e postas na fogueira a exemplo de heresia. (Ver filme JOANA D’ARC).

O que é curioso e até mesmo surpreendente é a dimensão que o caso da Iraniana tomou na Imprensa mundial, seria por estarmos a vespera de um ataque americano ao Irã? Mais protestos, muito mais pelas paquistanesas, afegãs, africanas, indianas,etc.


por ROBSON LEMES - robden@ibest.com.br

sábado, 31 de julho de 2010

COMPLETO IDIOTA

Vivemos um sistema falido que brinca com nossa inteligência e nos faz crer naquilo que bem lhe convêm, prova disto é a mais recente descoberta que os policiais do Rio de Janeiro aceitam propina, infelizmente foi preciso morrer o filho da Cissa Guimarães para vazar este furo, coisa que não aconteceu quando morreu o filho do Zé, do Pedro ou da Maria, felizmente agora as propinas irão ter um fim é o que acredita este completo idiota.

Stallone se apavorou com o a cidade maravilhosa que de maravilhosa só tem o que a natureza proporcionou já o homem na sua racionalidade brilhante só soube criar o Bope para abafar digo exterminar aqueles que querem sobreviver um dia mais em meio ao caos instalado, quem sabe Rambo resolva nossos problemas com a mesma tática do bope.

Completo idiota que não sabia ainda que os americanos mentem sobre a guerra do Iraque, Afeganistão, como mentiram sobre my lay, que só contam seus soldados mortos, os civis são mera estatística. Como sou idiota acreditei piamente que havia armas químicas no Iraque e acredito que o Irã quer fabricar a bomba atômica e que felizmente tem um país que se preocupa com o petróleo mundial, digo a paz mundial.

Completo idiota i have a dream que a corrupção no Brasil terá fim, o BOPE vai sucumbir e os países não serão mais invadidos, os políticos corruptos serão presos e o povo não será pisoteado pelos cavalos por protestarem contra estes políticos, que a globo irá passar em horário nobre o filme batismo de sangue e que ao abrir um livro de história do Brasil impreterivelmente conste a foto e a história de Frei Tito . I have a dream .

Por ROBSON LEMES - robden@ibest.com.br

sábado, 24 de julho de 2010

MASSACRE DE MY LAY




Para os americanos, a guerra do Vietnã é um pesadelo que recusa-se a desaparecer. Um sonho ruim. Algo que não aconteceu. Um grande erro. O temor de que milhares de americanos tenham morrido em vão abala a homogênea sociedade americana. O melhor exemplo da estupidez dessa guerra, e da sua verdadeira natureza, é o massacre de My Lai.

Em 16 de março de 1968, a companhia Charlie, unidade da 11ª brigada de infantaria, composta de 150 soldados, liderados pelo tenente William Calley, recebeu ordens claras do Capitão Ernest Medina: vasculhar e destruir a aldeia de My Lai. Os soldados da companhia Charlie, com média de idade de 20 anos, já havia sofrido várias baixas, devido a atiradores de elite, minas e armadilhas explosivas, mas não havia ainda entrado em combate. Estavam todos procurando por sua chance de vingança.

Quando os soldados chegaram na aldeia de My Lai, não encontraram nenhum soldado Vietcong. Calley então ordenou: matar todos os civis. As pessoas eram jogadas em valas, e mortas com tiros de metralhadoras. Se alguém sobrevivesse, e tentasse fugir, era morto na hora. Quando Calley viu um bebê chorando perto de uma das valas, ele o pegou, arremessou na vala, e abriu fogo. Alguns dos mortos foram mutilados, outros tiveram as palavras "C Company" marcadas no peito. As pessoas eram desmembradas, gargantas e braços eram cortados... Em quatro horas, 500 civis, entre eles mulheres, crianças e idosos, foram brutalmente assassinados.


sábado, 17 de julho de 2010


A maldade humana não tem limites, cruza fronteiras e oceanos, uma doença que se espalha pelo ar e que atravessa séculos imune a qualquer antídoto. Qual será o limite desta brutalidade? Até quando o ser inumano avançara na sua bestialidade torturando, matando ou humilhando tudo q esta sua volta?

Como será possível acreditar num deus criador do universo se o mesmo deus criou a espécie humana?(José Saramago) como acreditar que fomos criados a imagem e semelhança e ver toda irracionalidade que nos é apresentada atualmente e todo horror produzido no passado em nome do poder, em nome da cultura ou em nome de “Deus”. Não é possível acreditar em mudanças enquanto o mundo se encontrar nas mãos de quem apenas governa para manter-se no poder, ou para beneficiar um e outro e deixarmos países e pessoas entregues a sorte.

Se é certo que um Deus fez este mundo, não queria eu ser esse Deus: as dores do mundo dilacerariam meu coração. Se imaginássemos um demônio criador, ter-se-ia o direito de lhe censurar, mostrando-lhe a sua obra: “Como te atreves a perturbar o sagrado repouso do nada, para criares este mundo de angústia e de dores?” (Arthur Schopenhauer)

Este blog tem objetivo de denunciar estes crimes, relembrar a história e mostrar o que o ser inumano é capaz de fazer para atingir seus objetivos, na esperança de que uma solução conjunta mundial possa amenizar as dores do mundo e impedir que tais crimes jamais se repitam. Acredito na essencial unidade do homem, e, portanto na unidade de tudo o que vive. Por conseguinte, se um homem progredir espiritualmente, o mundo inteiro progride com ele, e se um homem cai, o mundo inteiro cai em igual medida.(Gandhy).

Por Robson lemes – robden@ibest.com.br