domingo, 12 de setembro de 2010

O INQUISIDOR


‘‘O Inquisidor deve ser diligente e fervoroso no seu zelo pela verdade religiosa, pela salvação das almas e pela extirpação das heresias. Em meio às dificuldades permanecerá calmo, nunca cederá à cólera nem à indignação... Nos casos duvidosos, seja circunspecto, não dê fácil crédito ao que parece provável e muitas vezes não é verdade; também não rejeite obstinadamente a opinião contrária, pois o que parece improvável freqüentemente acaba por ser comprovado como verdade... O amor da verdade e a piedade, que devem residir no coração de um juiz, brilhem nos seus olhos, a fim de que suas decisões jamais possam parecer ditadas pela cobiça e a crueldade’’ (Prática VI p... ed. Douis 232s).

Um dos mais temíveis representantes da Inquisição foi Tomás de Torquemada, um frade dominicano espanhol. Nomeado como inquisidor pelo papa Inocêncio VIII e prestigiado pela rainha Isabel de Castela, este clérigo promoveu uma feroz caçada contra bígamos, agiotas, judeus, homossexuais, bruxas e hereges. A sua ferrenha atuação acabou fazendo com que a sua fama percorresse os quatro cantos da Espanha e chegasse até aos ouvidos do próprio Vaticano.

Geralmente, baseado em denúncias de fraca sustentação, os investigados eram presos e submetidos a interrogatório nos calabouços da Inquisição. Enquanto os açoitamentos e torturas eram deflagrados, Torquemada passava o tempo sussurrando as suas preces. Segundo alguns documentos, os interrogados tinham as unhas arrancadas, a pele marcada com ferro em brasa e os dedos perfurados. Mulheres acusadas de bruxaria eram despidas para que fossem encontradas tatuagens de símbolos diabólicos.

Ao longo de uma vida toda dedicada a esse tipo de atividade, Torquemada acabou sendo visto com desconfiança pelos dirigentes religiosos da época. Segundo estimativas, através de seus métodos de investigação, cerca de 10 mil pessoas teriam sido condenadas à fogueira. Após ignorar os pedidos de moderação da Igreja, acabou sendo afastado de suas funções. Quatro anos depois, em 1494, acabou morrendo na clausura de um convento na região de Ávila.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010


O touro de bronze tinha uma porta em uma de suas laterais para que o apenado fosse introduzido no seu interior e, em seguida, a porta era fechada e um carrasco acendia uma espécie de churrasqueira por debaixo do touro fazendo com que esse ficasse vermelho de tão quente.
O condenado morria assado dentro do instrumento de tortura e Periollos ainda teve o cuidado de abrir orifícios na boca do touro para que quando o condenado gritasse, o som soasse como um touro furioso.


MESA DE ESVENTRAMENTO

A vítima – consciente – é amarrada a uma mesa, onde é feita uma incisão no seu abdômen larga o suficiente para caber a mão do torturador dentro. Seu intestino delgado é, então, separado do fundo do estômago com um gancho e ligado a uma manivela. Lentamente, a manivela retira de 3 a 6 metros de intestino centímetro por centímetro. Este dispositivo foi utilizado para coletar informações de criminosos, mas logo que o processo começou ninguém sobreviveu à manivela. Pessoas morriam de uma combinação de dor extrema e perda de sangue.




INQUISIÇÃO - I


A Serra


A serra pode representar o ápice da mente negra do ser-humano. Ao ser virado de cabeça para baixo, o sangue desce todo para o cérebro, oxigenando-o. Fazendo isso, o torturado não desmaia enquanto é serrado, como acontece normalmente com uma dor muito forte, ele só vai morrer mesmo, quando a serra chegar no umbigo ou ate mesmo no diafragma.


Limpeza de alma


Em muitos paises católicos, o clero acreditava que podia limpar a alma do maldito condenado, se ele bebesse agua fervendo (escaldante, pra ser mais especifico), carvão em brasas ou os dois. Eles eram aplicados antes dos condenado ser punido pelo crime.

TORTURA I


De acordo às convenções internacionais, "constitui tortura todo o acto pelo qual se tenha infligido intencionadamente a uma pessoa dores ou sofrimentos graves, já sejam físicos ou mentais, com o fim de obter dela ou de uma terceiro informação ou uma confesión, castigar por um acto que tenha cometido ou se suspeite que tem cometido, intimidar ou coaccionar a essa pessoa ou outras, anular sua personalidade ou diminuir sua capacidade física ou mental, ou por razões baseadas em qualquer tipo de discriminação. Desde que ditos dores ou sofrimentos tenham-se cometido por um agente do Estado ou outra pessoa a seu serviço, ou que actue baixo seu instigación, ou com seu consentimento ou aquiescencia".


A tortura é o patamar mais baixo que o ser inumano pode se encontrar, é cruel, terrível e abominável, inadmissivel e incompreensivel que sejamos capaz de tais atos como os que serao expostos a seguir.

A denúncia e o desejo para uma sociedade mais humana é o apelo deste blog.

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"Observo com atenção as criaturas humanas e sinto medo; não vejo a serena tranqüilidade de seres racionais. Pressinto que o animal vai de um momento para o outro, retomar a dianteira – e que a desumanização se dará em escala monstruosa"

( H. G Welles)