quinta-feira, 25 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Tortura em Marrocos
Human Rights Watch denunciou depois de visita ao território ocupado que «muitos sarianos detidos, em El Aiún, foram espancados até ficarem inconscientes» |
Os civis sarianos sofreram “brutais torturas por parte das forças de segurança marroquinas”. Foi nestes termos que o enviado ao Sara Ocidental da organização de defesa de direitos humanos, Human Rights Watch, classificou os acontecimentos mais recentes neste território ocupado pelas forças de Rabat. |
sábado, 13 de novembro de 2010
250.000 mulheres estupradas só no Congo
Estupros e violência sexual estão sendo usados como armas na guerra da República Democrática do Congo. Esses abusos eram comuns durante o genocídio de Ruanda, em 1994. As conseqüências para as mulheres e comunidades são devastadoras.
Em Ruanda, estima-se que 250 mil mulheres tenham sido estupradas e torturadas sexualmente durante os 100 dias de genocídio em 1994. Na República Democrática do Congo, ninguém sabe quantas mulheres foram submetidas a estupros, torturas, mutilações ou mesmo à escravidão sexual, desde o início das violências, em 1996.
Para muitas vítimas, as principais conseqüências dessas violações são as doenças sexualmente transmissíveis, como HIV e Aids. Em 2003, organizações humanitárias apresentaram um relatório onde se podia ler que, muitas vezes, a transmissão de doenças sexuais era o principal objetivo desses estupros.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Tortura autorizada - Idade das trevas do Séc XXI
Há alguns meses o mundo tomou conhecimento do horror que se desenrolava nas prisões mantidas pelos órgãos de segurança norte-americanos. A imprensa divulgou, chocando todo o planeta, o caso de um preso submetido a 83 sessões de tortura ao longo de um mês – a cada nove horas, pois.
Neste caso, a tortura consistia em simular o afogamento, mergulhando a cabeça do preso repetidas vezes dentro de um tanque. Noticiou-se que um outro preso foi ainda mais infeliz: passou por 183 sessões de tortura ao longo de 30 dias. Sim, a cada quatro horas durante todo um mês este preso era retirado de sua cela e submetido a uma sessão de tortura!
Todos estes procedimentos foram registrados, gravados, filmados e documentados. Faziam parte até de uma chocante coleção de “orientações escritas”. Cito um exemplo: havia o costume de se amarrar os presos a uma cadeira cujo encosto era fortemente inclinado. Aí, enfiavam um pedaço de pano na boca do preso e ficavam derramando água, dificultando ou mesmo inviabilizando a respiração. Acredite: as autoridades governamentais norte-americanas estabeleceram que não se poderia jogar água por mais de 40 segundos a cada vez.
Outros torturadores eram menos sutis - gostavam de arremessar os presos contra paredes. Mas não eram paredes comuns: eram de um tipo especial que desabava sob o choque violento de um corpo. De forma a evitar que a coluna vertebral dos presos se quebrasse, os policiais foram orientados pelo governo, por escrito, a colocar pedaços de pano ao redor do pescoço deles.
Nem bem o mundo havia se recuperado das notícias desta barbárie oficializada, outra surgiu. Trata-se dos “Manuais de Interrogatório” das forças armadas do Reino Unido, objeto de recente divulgação pela própria imprensa daquele país.