Estupros e violência sexual estão sendo usados como armas na guerra da República Democrática do Congo. Esses abusos eram comuns durante o genocídio de Ruanda, em 1994. As conseqüências para as mulheres e comunidades são devastadoras.
Em Ruanda, estima-se que 250 mil mulheres tenham sido estupradas e torturadas sexualmente durante os 100 dias de genocídio em 1994. Na República Democrática do Congo, ninguém sabe quantas mulheres foram submetidas a estupros, torturas, mutilações ou mesmo à escravidão sexual, desde o início das violências, em 1996.
Para muitas vítimas, as principais conseqüências dessas violações são as doenças sexualmente transmissíveis, como HIV e Aids. Em 2003, organizações humanitárias apresentaram um relatório onde se podia ler que, muitas vezes, a transmissão de doenças sexuais era o principal objetivo desses estupros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário