«Nós que sobrevivemos aos Campos, não somos verdadeiras testemunhas. Esta é uma ideia incómoda, que passei a aceitar gradualmente, ao ler o que outros sobreviventes escreveram — inclusivé eu mesmo, quando releio os meus textos após alguns anos. Nós sobreviventes somos uma minoria não só minúscula, mas também anómala. Somos aqueles que, por prevaricação, habilidade ou sorte, jamais tocaram o fundo. Os que tocaram, e viram a face das Górgonas, não voltaram, ou voltaram sem palavra.» (Primo Levi) |
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Tortura animal
Um casal filipino é acusado de fazer dezenas de vídeos com adolescentes torturando e matando animais, e de distribuí-los na internet. De acordo com a organização Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento dos Animais, na sigla em inglês), os vídeos eram vendidos em grupos de chat secretos.
Nas imagens, garotas usando minissaias e saltos altos cortam as orelhas de coelhos com uma tesoura. Depois ateiam fogo aos animais. Elas também aparecem queimando um cão com ferro de passar e pisando em filhotes. Ratos, cobras e um macaco também são vítimas de crueldades nos vídeos.
Os crimes foram denunciados às autoridades. O casal, no entanto, está foragido. A polícia acusa a dupla de crueldade contra os animais, abuso infantil e tráfico de seres humanos.
A organização soube do esquema de venda dos vídeos por meio de um informante na Rússia. Um pacote com três vídeos chegava a custar R$ 300.
De acordo com a ONG, as meninas que aparecem nos filmes têm idades entre 12 e 18 anos. Elas teriam sido coagidas a cometer as crueldades depois de serem atraídas para a casa dos infratores com a promessa de um trabalho de babá. As informações são do G1.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
A Síria tem 67 km de fronteira com israel, demarcada por uma cerca de tela de 1,80m de altura, tendo ao longo bunkers de pedra vulcanica a mais ou menos 5 km um do outro. 6 de outubro de 1973. os tanques Sírios T54 e T56, cobertos por um fogo tremendo de artilharia, atacam de surpresa e descem o Golan, levando tudo de roldão. Os fortes de Israel, assediados por bombardeio da artilharia pesada, vão caindo um a um. os que resistem são tomados pela infantaria. Os sírios não fazem prisioneiros. Os poucos israelenses que se entregam tem as unhas arrancadas, os olhos furados e os orgãos genitais picados a faca. Depois são estrangulados ou degolados. Esse um trecho de meu " Diário" da Guerra do yom kippur. Deus queira que tal não se repita. FLÁVIO ALCARAZ GOMES
terça-feira, 11 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
A MARCA DO DIABO
A partir do século 16, uma novidade foi introduzida: além das confissões, os juízes procuravam a "marca do Diabo" nos corpos dos suspeitos e, mais frequentemente, da suspeita. Ela ocorria no início do processo como uma etapa preliminar à tortura.
Sem roupas, geralmente raspada em todo o corpo, o(a) acusado(a) era entregue a um especialista (carrasco, cirurgião, barbeiro ou parteira) encarregada de "sondar" ao picar com uma longa agulha as diferentes partes de seu corpo, frequentemente as mais íntimas, como relatam as gravuras de época.
A marca diabólica poderia ser uma mancha de vinho, uma simples pinta na pele, uma verruga, uma protuberância na pele, uma particularidade física ou ser até mesmo algo praticamente invisível: "Na falta de dor ou escoamento de sangue, os especialistas concluíam a existência de uma ou várias marcas de origem diabólica", revela Martine Ostorero, comissária da exposição.
Segundo seus estudos, essas práticas humilhantes começaram a ser frequentes a partir de 1534, inicialmente no Pays de Vaud e em Genebra, regiões que tinham passado há pouco pela Reforma Protestante, assim como na Savóia e no Franco-Condado vizinhos. Os autos revelam: em 1651, Jeanne Tissot, da comuna de Isle, foi "visitada" para ver se ela havia sido marcada pelo Diabo. A marca foi encontrada sobre o braço esquerdo depois de ter sido "bem testada e analisada". A procura da marca do Diabo conduziu ao desenvolvimento de todo um arsenal de instrumentos, passando por agulhas para perfurar, pinças e até lâminas de barbear.
A Inquisição foi criada inicialmente para combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais.
A Inquisição medieval, da qual derivam todas as demais, começou em 1184 no Languedoc (sul da França) para combater a heresia dos cátaros ou albigenses.
Em 1249, implantou-se também no reino de Aragão, como a primeira Inquisição estatal e, já na Idade Moderna, com a união de Aragão e Castela, transformou-se na Inquisição espanhola (1478 - 1821), sob controle direto da monarquia hispânica, estendendo posteriormente sua atuação à América.
A Inquisição portuguesa foi criada em 1536 e existiu até 1821). A Inquisição romana ou "Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício" existiu entre 1542 e 1965.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
VIDAS POR DIAMANTES
Junto às jazidas de diamantes de Marange, no Zimbabwe, militares e polícias estão a torturar os civis para os obrigar a trabalhar nas minas. A União Europeia, que se tem mostrado favorável à retoma do comércio de diamantes em duas minas naquela região, quer agora “provas sólidas” sobre estas violações de direitos humanos.
Da região onde existe uma das principais explorações de diamantes do Zimbabwe chegam relatos de tortura. Um homem contou que levava 40 chicotadas de manhã, outras tantas à tarde e depois à noite. Agora mal pode usar os braços ou andar. As mulheres também são detidas no campo de tortura, mas são por vezes libertadas mais cedo, depois de serem violadas. A denúncia foi feita no programa Panorama BBC, depois de a estação britânica ter ouvido relatos de quem passou por aquele campo de tortura.
As autoridades do Zimbabwe, polícia e militares, querem obrigar os civis a trabalhar na exploração de diamantes e recorrem à tortura para o conseguir, confirmam várias testemunhas que foram ouvidas pela BBC, sob anonimato. Quem recusa, ou quem reivindica qualquer compensação, é submetido à tortura.
A investigação da BBC concluiu existirem pelo menos dois campos de tortura, um a poucos metros da mina principal de Mbada e outro na mesma região, em Muchena. Todos os ex-prisioneiros que aceitaram contar o que aconteceu, ainda que sem dizer o seu nome, dizem ter sido torturados. A uns bateram com paus nos órgãos genitais, a outros lançaram-lhes cães. A tortura foi confirmada por membros das forças de segurança, que também falaram ao Panorama BBC sob anonimato. Os campos de tortura existirão há pelo menos três anos.
Foi nessa altura, em 2008, que as minas de Marange foram invadidas pelo Exército do Zimbabwe, que expulsou os milhares de prospectores à procura de diamantes naquela região. Cerca de 200 pessoas foram mortas e o comércio de diamantes foi então proibido pelo processo Kimberley, o regulador mundial que tem como objectivo evitar a chega ao mercado de “diamantes de sangue”, os que resultam da guerra, da exploração das populações ou dos atropelos aos direitos humanos. O regime ditatorial do Presidente Robert Mugabe – que ocupa este cargo há 23 anos, depois de ter sido primeiro-ministro entre 1980 e 1987 – não comentou os relatos transmitidos pela BBC
sábado, 9 de julho de 2011
No primeiro dia foram oito horas de torturas patrocinadas por sete militares. Pau de arara, choque elétrico, cadeira do dragão e insultos, na tentativa de lhe quebrar a resistência física e moral. “Eu tinha muito medo do que ia sentir na pele, mas principalmente de não suportar e falar. Queriam que eu desse o nome de todos os meus amigos, endereços… Eu dizia: ‘Não posso fazer isso.’ Como eu poderia trazê-los para passar pelo que eu estava passando?” Foram mais de 20 dias de torturas a partir de 28 de fevereiro de 1970, nos porões do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em São Paulo. O estudante de ciências sociais da Universidade de São Paulo (USP) Anivaldo Pereira Padilha, da Igreja Metodista do bairro da Luz, tinha 29 anos quando foi preso pelo temido órgão do Exército. Lá chegou a pensar em suicídio, com medo de trair os companheiros de igreja que comungavam de sua sede por justiça social. Mas o mineiro acredita piamente que conseguiu manter o silêncio, apesar das atrocidades que sofreu no corpo franzino, por causa da fé. A mesma crença que o manteve calado e o conduziu, depois de dez meses preso, para um exílio de 13 anos em países como Uruguai, Suíça e Estados Unidos levou vários evangélicos a colaborar com a máquina repressora da ditadura. Delatando irmãos de igreja, promovendo eventos em favor dos militares e até torturando. Os primeiros eram ecumênicos e promoviam ações sociais e os segundos eram herméticos e lutavam contra a ameaça comunista. Padilha foi um entre muitos que tombaram pelas mãos de religiosos protestantes.
O mundo inteiro ficou chocado com a notícia.
O sargento Joshua Tabor, veterano da guerra do Iraque, ameaçou afogar a própria filha na pia da cozinha, porque a garota – de apenas quatro anos – não conseguiu soletrar o abecedário corretamente.
Quando a policia foi chamada, Tabor – em estado de surto – andava pelo bairro onde mora, usando seu capacete militar e ameaçando quebrar janelas.
Ele foi detido e será submetido a julgamento.
WATERBOARDING : O waterboarding é uma “técnica” utilizada em interrogatórios de um suspeito. Ele é amarrado em uma tábua inclinada para trás, de modo que a cabeça fique abaixo do nível do coração. Coloca-se, então, um pano sobre seu rosto e despeja-se água por cima, para provocar a sensação de afogamento. Em seguida, o pano é retirado e o suspeito volta a respirar normalmente. A manobra se repete, até que se obtenham as respostas desejadas.sexta-feira, 8 de julho de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
A crucificação, era a forma de castigar aos condenados nos tempos antes de Cristo, durante a passagem de Cristo na terra e depois de Cristo, até o século IV d. C.
Tratava-se de um dos mais duros castigos e tortura para quem fosse submetido à crucificação por se manter o crucificado durante horas de sofrimento antes de morrer, servindo cada ato de tortura como exemplo na tentativa de se inibir novos crimes.
A pessoa condenada morre normalmente por asfixia e/ou hemorragia, passando o torturado por dores insuportáveis.
Durante o império Romano a celebre frase entre a cruz e a espada, representava a maneira pela qual o condenado iria morrer. Se pela espada ou na cruz!
Após quatro séculos da morte do Cristo em Jerusalém, o Imperador Constantino, depois de vencer uma grande guerra, disse ter visto uma visão no dia anterior à batalha, e ao acabar a sangrenta batalha, determinou o fim da crucificação em toda a Roma, tornando-se também um cristão.
Quatorze séculos d.C. o Imperador do Japão determinou que um jesuíta que levará o cristianismo para o seu país fosse crucificado juntamente com mais 25 condenados. Esta decisão foi por achar que a introdução do cristianismo em seu país, o Japão, poderia acabar com sistema de governo. Estranho é ter determinado o imperador da época que os condenados fossem levados à pé, da cidade de Kyoto até Nagazaki para se cumprir a execução.
A cidade de Nagazaki séculos depois, durante a segunda guerra mundial foi alvo de um bombardeio atômico!
Também durante o domínio do ditador alemão Adolf Hitler tem-se conhecimento do uso da crucificação em campos de concentração.
Comprovadamente por cientistas, a crucificação é ainda hoje, uma das maiores torturas a que um ser humano venha a ser submetido!
quarta-feira, 9 de março de 2011
8 Março - Dia internacional da mulher
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Espanha: Caça a torturador de cachorros
O torturador vai comentando meticulosamente todas as sevícias e vangloria-se que o vídeo, de 19 minutos, não passa de uma versão muito resumida da sessão de tortura, que terá durado 11 horas.
Como se não bastasse, o indivíduo ameaça matar outros nove cachorros recém-nascidos e provoca a polícia. "Por favor, venham buscar-me e salvem estes nove inocentes", afirma.
Através do endereço de IP do blogue onde foi colocado o vídeo, as autoridades conseguiram apurar que o homem reside na zona de Badajoz, onde estão centradas as investigações.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Jovem se apaixonou pelo ‘homem errado’ e acabou morta ‘por honra’
"Há sinais de tortura e queimaduras em seu pescoço, suas costas e suas mãos, provavelmente causadas por eletrocussão (choque elétrico)", declarou o policial Zahoor Rabbani.
O caso de Saima parece com a chamada "morte por honra", comum em áreas rurais do Paquistão, onde casar sem permissão dos parentes homens é considerado ofensa grave à família.
O primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilanim, lamentou o fato e ordenou que a polícia faça um relatório sobre a morte imediatamente.
Comissão de Direitos Humanos independente do país revelou, em relatório recente, que ao menos 650 mulheres foram executadas dessa forma em 2009. (Meia Hora On Line)
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
TORTURA POLICIAL
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Colonização - I
Os espanhóis, com seus cavalos, suas espadas e lanças começaram a praticar crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, não poupando nem as crianças e os homens velhos, nem as mulheres grávidas e parturientes e lhes abriam o ventre e as abriam em pedaços como se estivessem golpeando cordeiros fechados em seu redil. Faziam apostas sobre quem, de um só golpe de espada, fenderia e abriria um homem pela metade, ou quem, mais habilmente e mais destramente de um só golpe lhe cortaria a cabeça, ou ainda sobre quem abriria melhor as entranhas de um homem de um só golpe. Arrancavam os filhos dos seios das mães e lhes esfregavam a cabeça contra os rochedos enquanto que outros os lançavam a água dos córregos rindo e caçoando, e quando estava na água gritavam: MOVE-TE CORPO DE TAL? Outros mais furiosos passavam mães e filhos a fio de espada. Faziam certas forcas longas e baixas, de modo que os pés tocavam quase a terra, um para cada treze, em honra e reverencia de nosso senhor e de seus doze apóstolos e deitando-lhes fogo queimavam vivos todos os que ali estavam presos. Outros a quem quiseram deixar vivos, cortaram-lhe as duas mãos e assim os deixavam; dessa maneira procediam comumente com os nobres e os senhores; faziam certos gradis sobre garfos com um pequeno fogo por baixo a fim de que, lentamente, dando gritos e em tormentos infinitos, rendessem o espírito ao criador.
Eu vi as coisas acima referidas e um número infinito de outras; e pois que os que podiam fugir ocultavam-se nas montanhas a fim de escapar a esses homens desumanos, despojados de qualquer piedade, ensinavam cães a fazer em pedaços um índio a primeira vista. Esses cães faziam grandes matanças e como por vezes os índios matavam algum, os espanhóis fizeram uma lei entre eles, segundo a qual por um espanhol morto faziam morrer cem índios.(Brevíssima relação da destruição das Índias, Frei Bartolomé de las Casas, 1552)